sexta-feira, 1 de julho de 2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O PISO SUPERIOR (INTERIORES)


Quarto principal


Quarto secundário

Casa de banho



Sala


Cozinha
Finalmente estão terminadas as obras de renovação do 1º andar e respectiva decoração. As fotos revelam o resultado. Um apartamento modernizado, mais pratico e espaçoso e com uma decoração simples e ao gosto de quem gosta das coisas simples da vida. A decoração foi inspirada no ambiente agrícola que esteve nas origens da casa e da paisagem agrícola envolvente.
O quarto principal onde impera o ferro (preto) e a madeira (branco) resultam num contraste harmonioso e simples a lembrar o branco helénico. No outro quarto a inspiração decorativa veio directamente do campo: vedações agrícolas a lembrar o ambiente rústico das quintas de aldeia.
A sala, agora espaçosa pela sua união à cozinha ganhou em agilidade. A cozinha aberta para a sala de forma a que haja comunicação e funcionalidade renovou-se totalmente tornando-se prática e equipada com todas as pequenas comodidades da vida moderna.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A PISCINA DA CASA







Fruto do aproveitamento do tanque de rega existente na propriedade foi adaptado a piscina para deleite dos hospedes que preferem a Casa do Pinheiro para as suas férias no Algarve. Não é muito grande nem muito profunda, mas suficiente para que crianças e adultos possam desfrutar das delícias da água sem a deslocação à praia mais próxima. Sabemos pelos nossos hóspedes que muitos dias preferem ficar junto à piscina a ler e a ver os filhos mergulhar nas águas doces e mornas do tanque a sair para a praia.
Não sendo muito profunda garante a segurança dos mais novos. Não é rasa ao nível do chão pelo que é mais segura para os bébés ainda que não se deva descurar a atenção sobre eles.
O espaço envolvente é calmo e isolado do exterior permitindo privacidade total aos seus utentes. A piscina é para uso exclusivo dos hóspedes de ambos os pisos.

PRAIA DA TERRA ESTREITA

domingo, 3 de abril de 2011

O JARDIM









O jardim, plantado na Primavera passada, começa agora a mostrar todo o seu explendor. Um colorido forte salpica de vida os canteiros. As árvores cresceram imenso num único ano. Bem cuidadas pela dona da casa todos os fins-de-semana e protegidas do exterior pela vedação tornam o espaço exterior da Casa Do Pinheiro um pequeno Eden onde se pode ususfruir do chilrear dos pássaros, apreciar o voo das abelhas ou de uma bela borboleta, preguiçando na espreguiçadeira virada para o espelho de água azul da piscina.

sexta-feira, 25 de março de 2011

MY FAVOURITE TOWN IN THE ALGARVE

This town is definitely one of my very favourite places in the Algarve. I can't put my finger on why, but I feel good once I reach the outskirts of the town. It must be pleasurable anticipation, I suppose.
The place is steeped in history, of course, and unlike many countries you might visit, in the Algarve they appreciate and venerate the past.
I'm always amused by the 'Roman bridge'. It's such a loose use of the term. Yes, the Romans did put a bridge up just at that position, but there can't be much, if anything, left of the original. Certainly, what's there now is as Roman as I am.
Dodgy descriptions aside, that's a part of the town that I love, so I made sure we enjoyed a leisurely stroll around while we were there. The pace of life in Tavira is so laid-back that it's positively calming. I swear; even the driving seems to take place in slow-mo!
Mostly, I like to be by the river. That's not difficult, fortunately, as there are shaded gardens with bench seating and lots of riverside cafes and restaurants where you can feast your eyes as well as your stomach!
The histories of most places include violence and heroism, of course, and Tavira proudly displays this tiled plaque, which commemorates the bravery and selflessness of the locals who defended the 'Roman' bridge back in 1383 - 1385!
Some of the back streets have that faded ambience that I cherish. No different to derelict areas in the UK, I suppose, except that the decay looks warm and dry!
And we enjoyed a stroll around the Igreja de Santa Maria do Castelo and its surrounding cobbled streets when the flowers are blooming. What a delight it was this year...
We took in lots more of the sights, that I'll have to tell you about elsewhere, because next we set off in our little Fiat and headed down the coast road for...

Original text from here:

quinta-feira, 24 de março de 2011

sábado, 19 de março de 2011

TAVIRA - SLOW CITY

Tavira no movimento “Slow Cities”

Tavira integra, oficialmente, o movimento “Slow Cities”, visto ter sido aprovada a sua candidatura, juntamente, com as cidades algarvias de São Brás de Alportel, Silves e Lagos. Alimentação saudável, comer com tempo, de preferência num restaurante tradicional. Conversar e conviver com os amigos. Praticar exercício físico, andar a pé, admirar e proteger o ambiente. Respeitar a cultura e os costumes, ou seja, ter uma vida calma com base em princípios de qualidade, num Mundo cada vez mais veloz e exigente. Este é o pressuposto fundamental da filosofia das “Slow Cities”. Para isso é necessário adaptar à realidade portuguesa os cerca de 60 critérios instituídos pela organização para que uma cidade seja considerada uma “Slow City”. Assim, para que seja atribuído o ícone do caracol – imagem de marca do movimento – é essencial o cumprimento de requisitos relacionados com a cultura, o ambiente, as infra-estruturas, a hospitalidade e qualidade urbana. Tudo para que a vida de cada munícipe seja mais branda e aprazível. O “Slow Cities” surgiu, em Itália, em 1999, através de Paolo Saturnini e tem como fundamento base a preservação da tradição, tranquilidade e qualidade gastronómica nas pequenas cidades. Preocupadas com as consequências negativas da globalização na qualidade de vida, 32 cidades italianas juntaram-se no sentido de promover o modo de vida tranquilo dos seus cidadãos. Este movimento visa manter as características que fazem das cidades lugares atractivos a quem busca a calma, bem como o acolhimento e a comida de elevada qualidade. O movimento funciona, em cada país, através da criação de uma rede nacional atenta às características e especificidades de cada território. Itália, Alemanha, Polónia, Noruega, Inglaterra e Brasil são países onde o “Slow Cities” tem já uma rede própria. Outras nações já integraram, também, este conceito como é o caso da França, Espanha, Austrália e do Japão. No entanto, agora, é a vez de Portugal com a entrada destas quatro cidades algarvias.

quinta-feira, 17 de março de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

OPINIÃO DOS NOSSOS CLIENTES PORTUGUESES

de Pedro Simões 09/Ago/2010 (sobre uma estadia em Julho 2010)

A casa era realmente excelente, pelo menos o R/C, não há razões de queixa. Tudo estava impecável, a casa está bem preparada para receber 5 pessoas com conforto.
É muito agradável estar cá fora no alpendre.
Os proprietários são muito atenciosos e pessoas muito acessíveis.
Aconselho plenamente este alojamento.
A piscina não é muito grande, mas chega perfeitamente para o número de pessoas (mesmo que sejam as 10).
Só há um senão nesta maravilhosa casa, é a localização, está num sitio óptimo para sossego mas quem não levar carro é complicado ir para a praia a pé.
O caminho tem muitas subidas e descidas.
Mas isso acaba por não ser um problema se tiver carro.
Férias a repetir!
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 de um viajante 16/Abr/2010

O ano passado em Agosto estive a passar uns dias maravilhosos nesta casa. Local tranquilo, sossegado e a conjugação com o ar do campo... Os proprietários são excelentes pessoas, simpaticas, sempre disponiveis para qualquer iventualidade. Com estas Obras a casa está mais aerosa e muito boa para uma familia que tem crianças. A piscina também foi o mais utilizada, em vez de sair de casa para ir até à praia. Aconselho vivamente a experimentarem. Aproveitem! Boas Férias!

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de um viajante 13/Abr/2010

Usufrui de uns dias maravilhosos neste apartamanto, no ano passado( ainda sem estar remodelado) no mês de Julho. Lugar aprazível e muito calmo. Bom para quem quer realmente descansar. A praia fica a 2,5Km da casa mas nós preferimos os banhos na piscina. As obras que fizeram melhoraram imenso a casa. Os proprietários são pessoas muito simpáticas, educadas e compreensivas. Recomendo este alojamento para quem quiser passar umas férias sossegadas.Bom para quem tiver crianças.

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Comentários originais retirados da página da Casa do Pinheiro em:

A OPINIÃO DOS NOSSOS CLIENTES ESPANHOIS

de Mariano y Eva 10/Ago/2010 (sobre uma estadia em Julho 2010)

Estuvimos una semana en agosto de 2010. Es una casa reformada con mucho gusto,
nosotros solo eramos dos personas, pero la casa es amplia y cómoda para cuatro o
cinco personas. La parte exterior era muy agradable, estaba cerca del pueblo de
Fuseta (aunque no para ir andando). El lugar es perfecto para pasar días
tranquilos, está dentro del Parque Natural, cerca de las marismas, que son
preciosas. Cerca hay también un carril bici que cruza el parque. Pese a ser
agosto, no había mucha gente en esa zona, las playas son también maravillosas. Hay
que tener en cuenta que se alquila por separado la parte alta y la parte baja de
la casa (los dueños nos informaron de este aspecto antes de alquilar), lo
compartimos con unas chicas y estuvimos muy cómodos."

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de Marta 12/Set/2010 (sobre uma estadia em Setembro 2010)

Una casa muy acogedora, las habitaciones amplias y bonitas, lo que nos defraudó un poco fue la piscina, parece mas grande en la foto

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Comentários originais em: http://pt.rentalia.com/73377

sábado, 12 de março de 2011

PALÁCIO DA GALERIA

Palácio da Galeria (Museu)

Registo da memória social de Tavira, de origem medieval ou quinhentista, é o mais destacado edifício da arquitectura civil da cidade. Desde a sua edificação, na "colina genética" onde terá nascido a urbe, recebeu remodelações e cumpriu ao longo de séculos diversas funções: residência nobre até ao início do séc. XIX, posteriormente tribunal, conservatória, escola técnica, gabinete técnico local, entre outras. Visível de vários pontos da cidade, a partir das suas janelas e pátios poderá o visitante usufruir paisagens de Tavira, cúpulas de igrejas, telhados de tesoura, as salinas, o oceano e a serra. Em 2001 o Palácio da Galeria foi reabilitado pela Câmara Municipal de Tavira para funções culturais

domingo, 6 de março de 2011

TAVIRA - THE MOST ARCHITECTURALLY ATTRACTIVE TOWN IN THE ALGARVE


Beautiful empty beaches with sands that seem to go on forever. Fields of orange trees, heavy with the scent of blossom. Then the hills of fig and almond trees and houses with dazzling whitewashed walls and distinctive chimneys decorated to resemble fine tracery of lace. And, last of all, the great open spaces. This is just a hint of the charms of Tavira and its municipality, an invitation to come and find out more.


Tavira along with Lagos is one of the most architecturally attractive towns in the Algarve and its origin dates back to around 2.000 BC. During the occupation of the Algarve by the Moors this town was considered of great importance due to its fishing industry.

Like most of the Algarve its buildings were all virtually destroyed by the earthquake of 1755. The town has since been rebuilt with many fine 18th Century fine buildings along with its 37 churches A Roman bridge links the two parts of the town across the River Gilão. Its original economic reliance on the fishing industry has now been surpassed due to the change in the migration patterns of the tuna fish. The population is in the region of 20,000 inhabitants supporting a military base whilst the surrounding area is still very rural and undeveloped. This is now changing due to the demands of the tourist industry and opening of golf courses in the near vicinity.

quinta-feira, 3 de março de 2011

ESPECIES DA RIA FORMOSA EM NÚMEROS


















Nº de espécies aproximados:


-693 espécies de plantas

-288 de moluscos

-79 de peixes

-15 de répteis

-11 de anfibios

-214 de aves

-18 mamíferos

-8 de Aracnídeos (aranhas)

-5 de crustáceos (lagosta, carangueijo, etc)

-6 de anelídeos (minhocas)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CARNAVAL EM TAVIRA

A baixa de Tavira enche-se de cor, música e muita alegria para festejar o Carnaval. Desfile infantil, corso carnavalesco, concertos, bailes e concursos de máscaras por todo o concelho são um convite à diversão.

A animação inicia-se, no dia 04 de Março, pelas 10 horas, na Praça da República, e vai contar este ano com uma novidade: um concurso subordinado ao tema “Biodiversidade e Florestas”.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

TAVIRA - HISTOIRE

Du Néolithique à l'Empire romain

Les origines de la ville remontent à la fin de l'âge du bronze (1000 - 800 AV J.C.) . Au VIIIe siècle av. J.-C., elle devient un des premiers établissements phéniciens de l'ouest ibérique. Les phéniciens créent une ville aux murs massifs, avec au moins deux temples, deux ports et une structure urbaine régulière. La Tavira phénicienne a existé jusqu'au VIe siècle av. J.-C., date à laquelle elle fut détruite par un conflit. On pense qu'elle s'appelait Baal Saphon, d'après le nom phénicien du dieu de la mer et du tonnerre. Ce nom serait à l'origine du nom de Balsa. Après un siècle d'abandon, la colonie renaît lors de la période de renouveau urbain qui caractérise la période de Tartessos et devient plus importante que la première. Cette deuxième Tavira de la période Tartessos est aussi abandonnée à la fin du IVe siècle av. J.-C.. Le centre se déplace alors vers le Cerro do Cavaco, une colline fortifiée occupée jusqu'à l'époque de l'empereur Auguste.

 De l'Empire romain à la période maure

Après la conquête de la péninsule par les romains, ceux-ci vont créer un nouveau port qu'ils nomment Balsa, à 7km à l'ouest de la ville de Tavira. Balsa devient une ville plus importante que Tavira. Elle prospère lors que prospère l'Empire romain, et périclite sur la fin. Lorsque les Maures conquièrent la péninsule au VIIIe siècle, la ville de Balsa n'existait déjà plus. Pendant la période romaine, Tavira était une ville de passage secondaire entre Balsa et Baesuris (aujourd'hui Castro Marim.

 La période maure

Tavira et son « pont romain »L'occupation maure de Tavira entre le VIIIe et le XIIIe siècle laisse son empreinte sur l'agriculture, l'architecture et la culture de la région. Cette influence se voit encore aujourd'hui à Tavira avec les murs blancs, les portes et les toits de style maure. Les Maures ont bâti un château, deux mosquées et des palais. Le superbe pont romain de sept arches, n'est plus considéré comme d'origine romaine selon une étude archéologique récente, mais d'origine maure daté du XIIe siècle.

C'est une époque prospère pour Tavira qui devient un port de commerce et de pêche important. La région reste rurale jusqu'au XIe siècle quand la mauresque Tavira (de l'arabe Tabira, "la cachée"), se développe rapidement, et devient une des villes importantes d'Algarve.

La reconquête

En 1242, Dom Paio Peres Correia reprend Tavira aux Maures lors d'une bataille sanglante en représailles de la mort de sept de ses chevaliers tués lors d'une trêve. La population de la ville est décimée lors de cette bataille. Les chrétiens reprennent dès lors le contrôle de Tavira et si la plupart des musulmans quittent la ville, certains laissent leur nom au quartier nommé mouraria.

 Le tremblement de terre de 1755

Au XVIIe siècle, le port acquiert une importance considérable, assurant notamment le transit du sel, du poisson séché et du vin. Comme dans le reste de l'Algarve, la plupart de ses bâtiments sont détruits par le tremblement de terre de 1755. On estime que ce tremblement de terre a atteint la magnitude de 9 sur l'échelle de Richter, provoquant des raz de marée, et a causé des dommages incalculables dans toute la région. On l'appelle tremblement de terre de Lisbonne en raison des dévastations provoquées dans la capitale, mais son épicentre se situait plutôt à 200 km à l'ouest-sud-ouest du Cap Saint-Vincent en Algarve.

 Tavira aujourd'hui

L'ancien marché municipalLa ville a été reconstruite et conserve de nombreux bâtiments du XVIIIe siècle. Le noyau ancien se trouve autour du château et de l'église Santa Maria. Restée longtemps à l'écart du tourisme de masse et tournée vers l'agriculture et les produits de la mer (salines, pêche), Tavira se développe depuis quelques années. Ce développement a conduit ces derniers temps à une hausse du prix des logements.

La plage - accessible en traversant la lagune par un court trajet en bateau - attire une population familiale, majoritairement portugaise, mais aussi des voisins espagnols et français.

L'offre culturelle s'est développée avec des galeries d'art, des concerts (surtout en été). Une bibliothèque moderne installée dans l'ancienne prison.

Parmi les monuments, on peut citer le château, dont il reste quelques murailles autour d'un jardin méditerranéen, le palacio da galeria transformé en galerie municipale, de nombreuses églises et couvents, l'ancien marché municipal au bord du rio Gilão.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O FIM DOS DIAS PEQUENOS

O Inverno começa a dar tréguas. Os casacos mais pesados ficam no armário e já muitos se atrevem a tirar das gavetas T-shirts e camisas de manga curta mais coloridas. Os estrangeiros afoitam-se sem receio no uso de calções e sem mais aproveitar o sol junto das areias das nossas praias.  A temperatura começou a subir e o sol já aquece a pele. A alma das gentes alegra-se nos passeios à beira mar ou nos parques. As bicicletas saem das garagens e pais e filhos enchem os pulmões de ar puro pelas ciclovias que vão crescendo nas nossas cidades.
Já se escutam as andorinhas acabadas de chegar nos umbrais. As amendoeiras já perderam as flores mas pelos campos florescem muitas outras e os jardins já se enchem de cor. Vêm aí os dias grandes cheios de sol e de vida.



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A CAPITAL DO POLVO

Num cenário de luz e beleza ergue-se perante os azuis do céu e do mar, Santa Luzia. Com 430 hectares, esta é a freguesia mais pequena do concelho e tem 1.794 habitantes. Situada a cerca de 2 km de Tavira, esta vila carrega na sua essência os costumes e saberes das gentes do mar.
De acordo com os registos, Santa Luzia nasceu, em 1577, por iniciativa dos pescadores, quando estes edificaram uma ermida dedicada a uma santa com o mesmo nome, mártir siciliana e protectora dos que sofrem dos olhos. Santa Luzia tornou-se, assim, a padroeira da freguesia.
A história da vila esteve sempre ligada ao mar. Inicialmente através da pesca por xávegas e anzol e a partir de 1842, até meados do século XX, com o aparecimento da armação do Barril, por intermédio do copejo do atum.
A partir de 1927, os pescadores começaram a dedicar-se à pesca do polvo com alcatruzes e covos, tal facto contribuiu para que, ainda, hoje, Santa Luzia seja considerada a “capital do polvo”.
Anos mais tarde, mais concretamente, a 29 de Dezembro de 1984, esta povoação, anteriormente integrada na freguesia de Santiago, foi elevada a sede de freguesia, tendo-se tornado vila, em 1999.
Hoje, ainda de natureza piscatória, esta freguesia vive, também, da aposta no turismo. Designada como a “capital do polvo”, Sta. Luzia proporciona a todos os seus visitantes verdadeiros momentos de harmonia e bem-estar. Aprecie a vida desta vila e as artes de pesca que convivem num ambiente de harmonia com o turismo e a hospitalidade dos santaluzienses.
Depois da Fuseta, a mais vizinha das povoações, Santa Luzia é visita obrigatória dos hóspedes da Casa do Pinheiro. Conhecida pelas suas tradições gastronómicas ligadas aos frutos do mar, colhidos na ria pelos seus pescadores e mariscadores, tem vários restaurantes que vale a pena ficar a conhecer. Os preços variam, mas em Santa Luzia pode-se degustar uma refeição de óptima qualidade por preços muito acessíveis. Na coluna do lado esquerdo ficam algumas sugestões.



quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A PRAIA DO BARRIL


Das praias próximas da Casa do Pinheiro, a do Barril tem um encanto extra. Localizada a 15 minutos de distância, encontrar lugar para estacionar não será problema à excepção dos fins de semana de Agosto. Se chegar pela manhã dentro, ou ao início da tarde encontrará estacionamento grátis, mas a caminhada até à ponte contribuirá para aguçar o apetite de subir ao comboio e recuperando o fôlego observar a paisagem ao longo da Ria Formosa. Em poucos minutos o maquinista toca a sineta sinalizando a chegada à praia e o veraneante já recuperado da caminhada tem que andar apenas alguns metros para se deparar com o imenso areal bem cuidado onde vai ter um fantástico dia de repouso nas areias brancas com o Atlântico azul a perder de vista para mergulhar.
Entre a ria e a praia as instalações que davam apoio aos pescadores que capturavam os atunideos vindos do Mediterrâneo, deram lugar a um vasto sortido de apoios de praia onde se pode comprar o jornal diário, tomar um café, almoçar,  tomar uma cerveja gelada a meio da tarde, ou comprar um gelado para combater o calor.
Ninguém que vá a Praia do Barril deve deixar passar despercebido o majestoso cemitério de ancoras que repousam nas dunas e revelam a importância económica que a pesca teve ali até que o atum se afastrou da zona e os atuneiros morreram na praia. A armação do Barril cessou actividade em 1966. Para aprofundar conhecimentos sobre o fim da pesca do atum no Barril entre AQUI
Outra sugestão: sem ajudar a destruir as dunas procure descobrir a beleza natural da flora que a ilha encerra. Use o olhos e o nariz e ponha as mãos atrás das costas. Só mais uma dica: faça o regresso ao carro  caminhando, seguindo pelo caminho paralelo à linha do comboio e goze o prazer da sombra e do entardecer na Ria Formosa












Mais imagens da Praia do Barril